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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MILER DE MARCHI: UTILIDADE PUBLICA: AÇUCAR OU ADOÇANTES

MILER DE MARCHI: UTILIDADE PUBLICA: AÇUCAR OU ADOÇANTES

UTILIDADE PUBLICA: AÇUCAR OU ADOÇANTES

Eu, estando envolvido no segmento de Usinas, conhecendo o processo de fabricaçao de Açucar, assim como do Etanol, e acima de tudo preocupado em entender quais as diferenças dos adoçantes vendidos nos supermercados, para fazer escolha propria do que usar, fiz a pesquisa abaixo:

UTILIDADE PUBLICA: AÇUCAR OU ADOÇANTES
Quando o assunto é perda de peso, as pessoas logo associam o tema à redução do consumo de açúcar e à sua substituição por algum tipo de adoçante. O uso de adoçante possibilita uma redução no total calórico da dieta, favorecendo o emagrecimento e o controle do peso. Mas, diante das infinidades de produtos, fica difícil escolher o tipo certo de adoçante.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os adoçantes são produtos especificamente formulados para conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, tendo a sacarose (açúcar de cana) como sua principal fonte. Já os adoçantes dietéticos oferecem doçura sem possuir sacarose em sua composição, sendo produtos à base de edulcorantes e agentes de corpo (água, lactose, etc.), que atendem pessoas com diabetes.

Assim, os adoçantes dietéticos possuem um poder adoçante muito superior à sacarose, sendo necessária, portanto, uma quantidade menor de produto para adoçar o alimento ou bebida, com a vantagem de ter menos, ou quase nenhuma, caloria. Confira detalhes sobre os tipos de adoçantes:

I. Adoçantes à base de edulcorantes artificiais:

1. Acessulfame-k: adoça 180 vezes mais que o açúcar e possui zero Kcal/g
Origem: substância derivada do potássio;
Vantagens: Pode ir ao fogo, é permitido para diabéticos.
Desvantagens: Apresenta sabor residual amargo.
Não é indicado para quem precisa limitar a ingestão de potássio. A recomendação de consumo máximo diário é de 9mg/kg de peso corpóreo. 
2. Aspartame: adoça 180 vezes mais que o açúcar e possui 4 Kcal/g
Origem: combinação dos aminoácidos: fenilalanina e ácido aspártico.
Vantagens: Permitido para diabéticos e possui sabor próximo ao do açúcar e residual pouco intenso.

Desvantagens: Não pode ir ao fogo. Quando levado ao fogo, microondas ou forno perde o sabor doce. É mais indicado para se colocar na bebida já aquecida.
Foi acusado de causar câncer em animais de laboratórios, mas não há nenhuma comprovação em seres humanos.
Não pode ser consumido por portadores de fenilcetonúria.
3. Ciclamato de sódio: adoça 30 vezes mais que açúcar e possui zero Kcal/g
Origem: substância derivada de petróleo.
Vantagens: Pode ir ao fogo e é permitido para diabéticos.
Desvantagens: Deve ser consumido com moderação pelos hipertensos, pois contém sódio e possui baixo poder adoçante e sabor residual azedo.
A ANVISA reduziu a quantidade máxima do ciclamato em bebidas e alimentos (a quantidade de sódio presente na substância contribuiu para a decisão). Nos Estados Unidos o ciclamato é proibido. A recomendação de consumo máximo diário é de 11mg/kg de peso corpóreo.
4. Sacarina: adoça 300 vezes mais que açúcar e possui zero Kcal/g.
Origem: substância derivada do petróleo.
Vantagem: Pode ir ao fogo e é permitido para diabéticos.
Desvantagens: Apresenta sabor residual amargo. Contém sódio em sua composição, mas utilizada nas doses recomendadas, não oferece risco para hipertensos. A sacarina já e proibida no Canadá, e o ciclamato, nos Estados Unidos, pois pesquisas com camundongos nestes países mostraram um aumento no risco de câncer de bexiga. Embora não haja estudos que mostrem esse risco em humanos, é recomendável limitar a quantidade do consumo destas substâncias.
A recomendação de consumo máximo diário é de 2,5 mg/kg de peso corpóreo.
 
5. Sucralose: adoça 600 vezes mais que açúcar e possui zero Kcal/g.
Origem: molécula modificada de sacarose.
Vantagens: Pode ir ao fogo, permitido para diabéticos, sabor similar ao do açúcar e não possui sabor amargo.
Resiste a altas temperaturas e não possui sabor residual - seu gosto é exatamente igual ao açúcar de cana. Não é absorvido pelo corpo. Seu consumo é liberado nos EUA e Brasil. Mais de cem estudos sobre a segurança confirmaram que ele não apresenta efeitos tóxicos, cancerígenos ou neurológicos. É liberado para crianças e gestantes.
Desvantagem: Custo elevado.


II. Adoçantes à base de edulcorantes naturais

1. Esteviosídeo (ou estévia): adoça 300 vezes mais que açúcar e possui zero Kcal/g.
Origem:
natural, obtido a partir de uma planta que se chama Stevia Rebaudiana.
Vantagens: Pode ir ao fogo e é permitido para diabéticos.
Desvantagens: Possui sabor residual amargo e custo elevado.
2. Frutose: adoça 20% a mais que açúcar e possui 4 kcal/g.
Origem: frutas e mel.
Vantagens: Pode ir ao fogo e possui sabor próximo ao do açúcar.
Desvantagens: Custo elevado, pode ser consumido pelo diabético com moderação e somente com orientação de médico ou nutricionista. Provoca cáries.

3. Sorbitol: adoça 50% menos que açúcar e possui 2,4 kcal/g.
Origem: frutas e algas vermelhas.
Vantagens: Pode ir ao fogo e permitido para diabéticos.
Desvantagens: Tem ação laxativa e custo elevado.
Quanto à rotulagem, os adoçantes dietéticos possuem algumas particularidades para sua melhor identificação. Assim, as informações que devem estar presentes nos rótulos são:

- Os nomes e os tipos (artificiais ou naturais) de edulcorantes;
- A indicativa "contém fenilalanina" para os adoçantes que tiverem aspartame na composição;
- A orientação "consumir, preferencialmente, sob indicação de nutricionista ou médico";
- O valor energético (Kcal), em medidas práticas usuais, tais como: gotas, colher de café, colher de chá, envelope ou tabletes, juntamente com a equivalência de seu poder adoçante em relação ao da sacarose.

DUVIDAS/NOTICIAS:
No Brasil, até meados dos anos 80, o consumo de adoçantes dietéticos esteve apenas associado a portadores de diabetes.  Atualmente, tais adoçantes são consumidos por uma população cada vez mais consciente sobre os danos causados por uma dieta rica em açúcar. Por outro lado, é cada vez maior a competição entre os fabricantes de diversos adoçantes por esse mercado consumidor cada vez mais atrativo. Essa gama de marcas faz com que o consumidor fique em dúvida no ato da compra do adoçante, já que muitas vantagens e mitos existem sobre cada um deles.
São tantos os tipos (os principais adoçantes dietéticos: sacarina, aspartame, frutose, sucralose, lactose, ciclamato, maltodextrina, stévia, acesulfame-k, sorbitol, steviosídeo, manitol, dextrose, neohesperidina, taumatina, eritrol, neotame) que a gente nunca sabe exatamente qual usar.
Algumas marcas e sua composição: Ciclamato/Sacarina (Dietil, Sucaryl, Adocyl, Assugrin, Magro e Doce Menor), Aspartame (Finn, Zero Cal, Gold, Aspasweet, Cristaldiet), Sucralose (Línea, Splenda), Acesulfame-K e Estévia.

Os adoçantes de ciclamato e sacarina são substâncias totalmente químicas e não são eliminadas pelo organismo. Têm gosto amargo, mas são os mais baratos. Por existirem evidências de serem cancerígenos em ratos, muitos tentam evitar, embora não exista uma relação concreta entre o antigo consumo do ciclamato por diabéticos e o aparecimento de tumores. Além disso, muitos estudos foram feitos e atualmente ele é autorizado na maioria dos países.

Já o aspartame, é um adoçante recente e apesar de um pouco mais caro, é muito apreciado devido ao seu sabor bastante parecido ao do açúcar, sem amargor. A sua popularidade foi aumentando desde a década de 80, quando surgiu, principalmente pelo fato de não possuir efeito cancerígeno, já que é produzido a partir de duas proteínas naturais presentes em vários alimentos.

Entretanto, ultimamente vêm surgindo informações de que o aspartame estaria associado a várias doenças neurológicas como Esclerose Múltipla e o mal de Alzheimer. O que ocorre é o seguinte: Essas notícias que ultimamente vêm sendo veiculadas por e-mail são mal explicadas e não comprovadas cientificamente. Artigos de literatura científica alegam que somente um consumo muito além do normal poderia provocar efeitos no Sistema Nervoso em indivíduos não portadores de fenilcetonúria.

O conteúdo assustador do e-mail cita, por exemplo, que “seis amigos da enfermeira eram viciados em diet coke”, “mulheres de trinta anos estão sendo internadas com mal de Alzheimer". São, acima de tudo, argumentos vagos e pouco convincentes. Além de, todas as “evidências” serem exclusivamente americanas, como se o consumo do aspartame fosse exclusivamente feito lá. Nada tem sido observado em outros países. Deve-se lembrar que o produto vendido como aspartame no mercado possui apenas cerca de 4% de aspartame, sendo o restante lactose ou maltodextrina, açúcares naturais.

Tendo em vista toda essa polêmica, resta a dúvida: Qual o adoçante a consumir então?
Aqui vão algumas dicas:

- Utilizar adoçantes para substituir o açúcar, com parcimônia. Adoçar sempre com moderação.

- Deve-se consumir vários tipos de adoçantes, inclusive os novos no mercado (estévia, splenda, acesulfame) que são autorizados pela legislação. Se possível, utilizá-los combinados, já que assim, eles possuem maior doçura e por isso, reduz-se a quantidade de uso ( ex: ciclamato com aspartame; ciclamato com estévia).

- Não usar aspartame em alimentos quentes (destrói a doçura e realmente forma um composto tóxico).

- O uso de qualquer adoçante dietético deve ser proibido à gestantes e nutrizes. Para crianças obesas, usar com bastante moderação.

- Evitar ingerir mais de uma lata de refrigerante diet por dia.

- Acostumar a ler rótulos: alguns refrigerantes não contêm aspartame enquanto outros só contêm aspartame. Preferir aqueles que contenham vários tipos.

- Evitar ingerir excesso de produtos diets prontos (gelatina, pudins, balas, etc.), pois são concentrados em adoçantes. Escolher apenas um tipo desses por dia. Prefira frutas ou doces contendo pouco açúcar.

- Lembrar que todo excesso traz malefícios à saúde. Assim, os adoçantes dietéticos não fogem à regra e, portanto, devem ser consumidos com moderação.  

DETALHES E DIFERENÇAS DO AÇUCAR, SUAS VARIANTES:
Quais as diferenças entre açúcar cristal, refinado, demerara e mascavo?


As principais diferenças aparecem no gosto, na cor e na composição nutricional de cada tipo. A regra básica é a seguinte: quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele tem, e mais perto do estado bruto ele está. A cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, o refinamento, que a gente explica direitinho no fim do texto. Apesar de esses aditivos deixarem o produto bonitão, eles também "roubam" a maioria dos nutrientes. Só para dar um exemplo, em 100 gramas de um açúcar bem escuro, o mascavo, existem 85 miligramas de cálcio, 29 miligramas de magnésio, 22 miligramas de fósforo e 346 miligramas de potássio. Para comparar, na mesma quantidade de açúcar refinado, aquele tipo branco mais comum, a gente encontra no máximo 2 miligramas de cada um desses nutrientes. A matéria-prima do nosso açúcar, você sabe, é a cana. Antes de chegar à nossa mesa, a planta passa por diversas etapas de fabricação. Primeiro, ela é moída para extrair o caldo doce. Depois, começa a purificação, em que o caldo é aquecido a 105 ºC e filtrado para barrar as impurezas. Em seguida, o caldo é evaporado, vira um xarope e segue para o cozimento, onde aparecem os cristais de açúcar que a gente conhece. Por último, os tipos mais brancos de açúcar ainda passam pelo refinamento, quando o produto recebe tratamentos químicos para melhorar seu gosto e seu aspecto. O resultado final é o açúcar em cristais, mas, se você moldar e comprimir os cristais com xarope de açúcar, dá para fabricar açúcar em torrões. Além da cana, há açúcar nas frutas e no milho (a frutose) e no leite (a lactose). A beterraba é outra fonte de açúcar, mas tem um processo de extração diferente. Ela é popular na Europa: como lá não tem cana, a beterraba entrou na dança.

Na internet:

www.copersucar.com.br
www.lowcucar.com.br

Doces delícias

Tipos claros recebem tratamento químico e possuem menos nutrientes:

De confeiteiro
Tem cristais tão finos que mais parecem talco de bebê. excelente para fazer glacês e coberturas. O segredo é o refinamento sofisticado, que inclui uma peineragem para obter os minicristais e a adição de amido de arroz, milho ou fosfato de cálcio para evitar que os minicristais se juntem novamente.

Orgânico
É diferente de todos os outros tipos porque não ultiliza ingredientes artificiais em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à industrialização. O açúcar orgânico é mais caro, mais grosso e mais escuro que o refinado, mas tem o mesmo poder do adoçante.

Light
Durge da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, o ciclamato e a sacarina, que quadruplicam o poder de adoçar. Um cafezinho só precisa de 2 gramas de açúcar light para ficar doce, contra 6 gramas de açúcar comum. Por isso, que consome o açúcar light ingere menos calorias.

Líquido
É obtido pela dissolução do açúcar refinado em água. Usado em bebidas gasosas, balas e doces, o açúcar líquido não é vendido em supermercados. Uma das vantagens é que ele não precisa ser estocado em sacos, diminuindo o risco de contaminação com poeira e microorganismos.

Frutose
É o açúcar extraído das frutas e do milho. Sem precisar de nenhum aditivo, frutose é cerca de 30 mais doce que o açúcar comum, mas ela engorda sem oferecer uma vitaminazinha sequer. A maior parte da frutose vendida no Brasil é importada e tem preços meio amargos.

Refinado
Também conhecido como açúcar branco, é o açúcar mais comum nos supermercados. No refinamento, aditivos químicos como o enxofre tornam o produto branco e delicioso. O lado ruim é que esse processo retira vitaminas e sais mineirais, deixando apenas as "calorias vazias" (sem nutrientes).

Mascavo
É o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como o açúcar mascavo não passa pela etapa de refinamento, ele concerva o cálcio, o ferro e os sais mineirais. Mas seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, desagrada a algumas pessoas.

Cristal
É o açúcar com cristais grandes e transparentes, difíceis de serem dissolvidos em água. Depois do cozimento, ele passa apenas por um refinamento leve, que reira "só" 90% dos sais mineirais. Por ser econômico e render bastante, o açúcar cristal sempre aparece nas receitas de bolos e doces.

Demerara (Raw Sugar)
Também usada no preparo de doces, esse açúcar de nome estranho é um dos tipos mais caros. Ele passa por um refinamento leve e não recebe nenhum aditivo químico (O demerara não passa por sulfitação, ou seja, adição de dióxido sulforoso). O processo de fabricação do açúcar demerara é quase o mesmo do açúcar cristal: moagem, peneiramento, adição de cal para purificação, aquecimento, filtragem, decantação, evaporação, cozimento, centrifugação e secagem, o que resulta em cristais de coloração caramelo. Por isso, seus grãos “marrom-claro” têm valores nutricionais altos, parecidos com os do açúcar mascavo. O teor de sacarose no demerara é de 98,5%, quase o mesmo do açúcar cristal.
Veja a Tabela de Composição Nutricional por 100 gramas de cada tipo de açúcar:
Refinado
Mascavo e demerara
Orgânico
Frutose
Energia
387 kcal
376 kcal
399 kcal
400 kcal
Carboidratos
99,90g
97,30g
99,3g
n/d
Vitamina B1
0mg
0,010mg
n/d
n/d
Vitamina B2
0,020mg
0,010mg
n/d
n/d
Vit. B3 e B6
0mg
0,090mg
n/d
n/d
Cálcio
1,0mg
85mg
n/d
n/d
Magnésio
0mg
61,03mg
n/d
n/d
Cobre
0,040mg
0,350mg
n/d
n/d
Fósforo
2mg
25,4mg
n/d
n/d
Potássio
2mg
346mg
n/d
n/d
Ferro
n/d
2,18mg
n/d
n/d

MILER CLEWSTON DE MARCHI
http://www.chemlub.com.br/