Lubrificaçao Industrial

domingo, 12 de dezembro de 2010

OLEO LUBRIFICANTE : O SANGUE DA MAQUINA

Trate o óleo de sua máquina como se fosse o sangue no seu corpo, porém sem exagero. Ao abastecer ou lidar com o óleo, você não precisa usar luvas cirúrgicas e máscara, nem esterilizar o ambiente como se fosse uma sala de operação. Mas adote boa práticas de limpeza. Tenha as mãos limpas, utilize somente vasilhame e acessórios limpos.
Da mesma maneira como você não deseja que o médico injete juntamente com o remédio um pouco de pó abrasivo para esmerilar as suas articulações, você não deve introduzir material abrasivo na máquina, junto com o óleo, pois o inimigo número um de qualquer mecanismo lubrificado é a impureza abrasiva.
Antes de lidar com o óleo, limpe os acessórios e as áreas próximas do local de abastecimento de óleo. Ao retirar uma amostra ou inspecionar o interior do tanque, limpe tudo aquilo que possa contaminar o óleo.
Considere o óleo como sendo o seu sangue. O óleo precisa estar puro, sem contaminantes sólidos abrasivos ou líquidos em forma de água, outros óleos não compatíveis ou até graxa e produtos utilizados em operações de corte de metais ou conformação (pastas de repuxo, estampagem e similares).
Um papel vital na manutenção do óleo lubrificante é desempenhado pelo filtro. Este deve ser corretamente dimensionado quanto ao volume a filtrar e quanto às partículas que devem ser removidas do óleo. Porém nada disso adianta se o filtro não for trocado em intervalos certos. Após a troca, o filtro usado deve ter uma destinação ambientalmente correta. Seu lugar não é no lixo doméstico para depois poluir o solo e talvez até o lençol freático. O filtro usado deve ser destinado ao descarte correto, com o re-aproveitamento do óleo ainda nele restante e dos metais. O material filtrante, junto com as impurezas retidas, é destinado à incineração ou co-processamento feito usualmente em fornos de cimento.
Se o filtro da máquina for insuficiente ou havendo uma carga superior de impurezas que o filtro não pode dar conta satisfatoriamente, poderá ser necessário fazer uma filtragem por meio de uma unidade adicional, externa. Esta unidade pode eventualmente realizar operações adicionais, tais como remover água presente.
Cuidado ao coletar uma amostra para análise. Utilize, quando presentes, válvulas especiais para amostragem. Quando estas não estiverem disponíveis, tenha certeza que tudo que for utilizado na amostragem esteja rigorosamente limpo. Lembre-se, todo material estranho ao óleo, como resíduos sólidos ou líquidos (água, solvente) falsificam os resultados da análise e podem levar a medidas desnecessárias e custosas. Consulte o seu fornecedor de lubrificantes ou a empresa especializada em lubrificação ou análises quanto aos procedimentos corretos e o equipamento adequado.
Assim como você sofre com calor excessivo, o óleo também sofre. Ele foi feito para trabalhar dentro de uma faixa de temperatura segura. Qualquer aumento maior ou prolongado faz com que o óleo se deteriore prematuramente. Se o óleo passar a trabalhar em ambiente mais quente, tente colocar alguma proteção, talvez um anteparo que reduz a radiação direta recebida de outros equipamentos. Os efeitos deletérios sobre o óleo acabam transmitindo-se ao mecanismo lubrificado através de um óleo oxidado e ácido, resultando em corrosão interna do sistema lubrificado e através de um óleo com viscosidade maior do que a necessária por oxidação e conseqüente aumento de viscosidade.
Entretanto, se as condições de operação não puderem ser melhoradas, a solução poderá ser utilizar lubrificantes com maior resistência à oxidação e, se isso não for satisfatório, utilizar lubrificantes sintéticos cuja faixa de temperatura de operação é mais ampla do que os óleos de originam mineral.
Você  mesmo, que lida com o lubrificante, deve tomar cuidados para não se lambuzar com óleo. Óleos lubrificantes modernos reduzem mínimo risco à saúde, porém não é agradável passar o dia inteiro com roupa encharcada de óleo. Mantenha-se limpo e lave-se logo ao terminar de lidar com o óleo. Pessoas alérgicas podem apresentar irritação que usualmente desaparece com o afastamento do lubrificante e/ou podem ser evitadas através do uso de cremes de proteção específicos insolúveis em óleo mineral.
Em vez de estopa, que solta fiapos que podem cair no óleo e ser levados a filtros, ou pior, diretamente ao ponto a lubrificar e lá obstruir a circulação de óleo e causar danos por falta de lubrificação, use somente panos para a limpeza. No mínimo você prolongará a vida útil do filtro de óleo.
Quando o óleo chegou ao final de sua vida útil na máquina, ele deve receber o destino correto. O óleo usado deve ser destinado à reciclagem, tão limpo quanto possível, isto é, sem contaminação adicional desnecessária. Se o estado do óleo usado não for excessivamente ruim, poderá até ser recondicionado, num processo parecido com a lavanderia ou o recondicionamento de um motor. Voltará em perfeitas condições a um custo inferior ao do óleo novo.
Assim você  ajuda a preservar recursos não renováveis.

MILER CLEWSTON DE MARCHITecnico em Mecanica Industrial
Representante Tecnico-Comercial
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